Ela, Vitória, tinha 15 anos, dona de uma beleza caribenha, desprovida de tantos cuidados. Sempre foi uma boa aluna, e seu maior sonho: Cursar medicina! Ela sabia que não seria fácil, e por isso, mesmo estando ainda no segundo ano do ensino médio, ela optou por duplicar sua jornada de estudos, sendo assim, matriculou-se em um pré-vestibular.
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No Primeiro dia de aula lá estava ela, radiante, cabelos molhados e soltos, algumas mechas cacheadas caindo sobre seu rosto, uma saia jeans com umas flores aplicadas em sua barra e uma camiseta branca, em seus pés uma sandália rasteirinha, deixando a mostra seus pés pequeninos, e esbanjava sorrisos, mesmo tendo acordado cedo, o que na verdade não lhe agradara muito, mas como ela estudava a tarde ou fazia o curso pela manhã ou não faria em horário algum.
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Ao adentrar na sala de aula percebeu que a sua turma não era nem um pouco parecida com a do colégio, a começar pela diferença de idade que havia entre as pessoas ali, tinha um senhor que poderia ser seu avô sentado naquela sala. Ela sorriu para turma e proferiu um sonoro: Bom Dia pessoal!
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Tirou seu caderno da bolsa e seu estojo com suas canetas e pôs em cima da banca. Como sempre gostou muito de escrever tratou de ir colocando seu nome e outras informações no caderno. A cada instante que a porta abria-se ela olhava anciosa, e pensava: “Será que é este o professor?”, Mas quando via, era so mais um aluno carregando seus cadernos e indo sentar-se no fundão da sala.
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Aquele professor ou professora ja estava atrasado, “Que irresponsável, eu me acordo cedo e essa professora ou professor me faz ficar esperando.”, nesse momento a porta da sala se abria, ela continuava a escrever em seu caderno, percebeu que alguém estava parado em sua frente, ela levantou a cabeça e deu de cara com um rapaz muito bonito. Sua pele era clara, os cabelos castanho escuros e lisos, uma pele lisinha, com seus 1,75 mais ou menos, olhos claros e aquele sorriso que a estremeceu por dentro.
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Ela mantendo a calma disse-lhe:
- “Bom dia, o professor ou professora está atrasado.”- e olhando pra trás percebeu que não havia mais banca disponível na sala e continuou falando:
- “Peça ao zelador que está ai fora que pegue uma banca pra você, se quiser pode coloca-la aqui.”
Ele sorriu e olhando pra ela disse com uma voz doce e suave:
-“Me desculpa?”
Ela sem entender perguntou o por que e ele lhe disse:
-“Por ter feito você esperar.”
Ela não acreditou no que acabára de ouvir. Ele dirigiu-se ao quadro e olhando pra turma disse:
-“Bom dia pessoal, meu nome é Leonardo, apesar da demora cheguei, sou o professor de Biologia de vocês”
Olhou pra ela e riu, ela por sua vez retribuiu.
(continua…)
Puxa... antes de ler você, eu estava pensando ali em como sinto saudades das aulas de Biologia... tanto do ensino médio, quanto da faculdade (Genética)...
ResponderExcluirPena que não tive a sorte de ter um professor gato e gentil assim. rs
Curiosa pros próximos capítulos, muitoo curiosa e tramando destinos pra esses dois.
Beijocas!
Bons tempos de colégio...
ResponderExcluirAdorei!
BEijo!
Muito curiosa pelos próximos capítulos.
ResponderExcluirUm bom texto é aquele que nos faz viajar pra dentro da história...me senti sentada do teu lado vendo esse professor gato.
Amei preta!